Precariedade da Saúde Bucal na População Idosa Brasileira
Resumo
Introdução: No Brasil ainda encontramos grande deficiência na infra-estrutura e no preparo dos profissionais de saúde em relação às dificuldades enfrentadas pelos idosos, bloqueando o acesso dessa classe aos serviços odontológicos. Objetivos: Verificar e relacionar a ausência de dentes à condição nutricional e qualidade de vida do idoso, bem como a presença ou ausência da utilização de algum tipo de prótese. Metodologia: A amostra constará de 10 idosos, de ambos os gêneros, que serão escolhidos de maneira aleatória, totalizando ao final da pesquisa 70 idosos avaliados, nas 10 Instituições de longa permanência na cidade de João Pessoa. Os mesmos responderão a um questionário previamente elaborado e padronizado e serão submetidos a um exame intra-oral não-invasivo. Resultados: Com a pesquisa Perfil Epidemiológico das Condições de saúde Bucal e Grau de satisfação de idosos das Instituições de Longa Permanência (asilos) de João Pessoa-PB, já aceita pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPB, temos o resultado parcial em 31 idosos que, apenas 16 destes possuíam dentes, com uma média de 4,81 dentes por idoso, sendo encontrados apenas 77 dentes, e os elementos 32 e 41 eram os que apresentavam maior índice de ausência, com 10,4%. Sendo assim, fazendo-se necessário a utilização de próteses, pois apenas 13 pessoas eram providas de próteses totais e 1 de parcial. Com a perda dentária, geralmente, essa população tende a consumir alimentos macios, facilmente mastigáveis, pobres em fibras e com baixa densidade nutricional. Conclusões: Na Odontologia, a preocupação com os idosos reside no fato, entre outros, de que a capacidade mastigatória está intimamente ligada à condição nutricional e esta, à saúde geral, o que repercute na qualidade de vida. Este quadro revela a precariedade da saúde bucal na população idosa brasileira e denuncia a falta de cuidados a que foram submetidos estes indivíduos ao longo de sua vida.Downloads
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PAINÉIS