Atividade Antibacteriana in vitro de Cimentos de Ionômero de Vidro Convencionais frente às Bactérias Presentes no Biofilme Dentário

Autores

  • Dened Myller Barros Lima
  • Danilo Augusto de Holanda Ferreira
  • Leopoldina de Fátima Dantas de Almeida
  • Trícia Murielly Pereira Andrade de Souza
  • Vanessa de Carvalho Jovito
  • Ricardo Dias de Castro

Resumo

Introdução: A preocupação com a ação antimicrobiana dos materiais dentários não é recente, portanto, se eles puderem interferir na formação do biofilme, contribuirão substancialmente para a prevenção da cárie secundária, nas regiões adjacentes às restaurações. Nesse aspecto, destaca-se o Cimento de Ionômero de Vidro (CIV), por sua liberação de flúor e pH ácido pós aglutinação. Objetivo: Avaliar in vitro a atividade antibacteriana de cimentos de ionômeros de vidro convencionais sobre as cepas de Streptococcus salivarius (ATCC 7073), Streptococcus oralis (ATCC 10557) e Lactobacillus casei (ATCC 7469). Metodologia: Utilizou-se uma abordagem metodológica indutiva, procedimento descritivo-comparativo, e técnica de observação direta intensiva em laboratório. Manipulou-se, conforme as recomendações dos fabricantes, os CIVs: G1: Vitro Fil (DFL); G2: Vidrion R (SSWhite) e G3: Magic Glass (Vigodent), para preparar 6 corpos-de-prova de cada material, com 6mm de diâmetro por 3mm de altura, utilizando de tubetes anestésicos. A análise antimicrobiana in vitro foi realizada pela técnica da difusão em Ágar Sangue (Ágar Tryptic Soy com 5% de sangue humano). As placas foram semeadas, com auxílio de swab, pelo inoculo com concentração de 108 UFC/mL, e posteriormente os corpos de prova foram inseridos em poços de 6mm de diâmetro no meio de cultura. Cada placa bacteriana recebeu 2 corpos-de-prova de cada grupo. Em seguida, foram incubadas em estufa bacteriológica a 37º por 24 horas, para posterior mensuração dos halos de inibição. Resultados: Na placa de S. salivarius, todos os grupos demonstraram ação, sendo a média dos halos para G1 e G3: 11,5mm e G2: 13,5mm. Já para S. oralis, apenas o G3 teve ação, com média de halos em 13mm. Frente ao L. casei, nenhum CIV provocou inibição do crescimento bacteriano. Conclusão: A partir dos dados obtidos concluímos que as diferentes cepas bacterianas apresentaram sensibilidade diferente aos diversos tipos de ionômeros, demonstradas na inibição do S. salivarius pelos três grupos, enquanto que o L. casei mostrou-se resistente. Apoio: Dental Center e Saudental.

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