Avaliação da perda óssea alveolar em região de segundo molar devido a presença do terceiro molar: um estudo radiográfico

Autores

  • Eduarda Gomes Onofre de Araújo
  • Larissa Suelen Lins da Silva
  • Tiburtino José de Lima Neto
  • Murilo Quintão dos Santos
  • Anderson Maikon de Sousa Santos
  • Evaldo Sales Honfi Júnior

Resumo

Objetivo: Avaliar a perda óssea (PO) alveolar em região de segundo molar (SM) devido a presença do terceiro molar (TM) a partir de radiografias panorâmicas. Metodologia: Estudo observacional e transversal. Do universo composto por 1000 radiografias, no período de Julho a Dezembro de 2013, 204 foram analisadas, onde 52 radiografias foram selecionadas. As radiografias tinham que ter pelo menos um SM em um dos quadrantes. Foram avaliadas a presença e localização dos SM e TM. Os TM foram classificados como presente, ausentes, irrompidos e não irrompidos, o não irrompido foi subdividido como impactado em osso ou em tecido mole, os TM também foram classificados segundo Winter (1926). Após agrupamento, realizou-se a relação entre a classificação e a perda óssea na distal do segundo molar. Os dados foram analisados a partir do SPSS® versão 19. Resultados: Foram avaliadas 52 radiografias, constituindo 204 seguimentos, a idade média foi de 27,38 (±7,79), o gênero feminino foi o mais encontrado 33 (63,5%), o SM foi mais encontrado na maxila 104 (51%). O TM irrompido 123 (60,3%), seguido do ausente 38 (18,6%). A posição disto angulada 60 (29,4%), seguida da mesio angulada 59 (28,9%). A presença do TM pode causar uma PO de 32,45 (±14,28) e a ausência 14,84 (±5,16). Elementos impactados em tecido mole 35,87 (±8,32) e impactado em osso 56,33 (±15,08), ausente 14,8 (±5,16),mesio angulado 34,00 (±14,90) e horizontal 57,38 (±). Conclusão: Pacientes com TM possuem PO distal considerável no SM, quando comparado a pacientes sem o TM.

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Publicado

2019-06-05

Edição

Seção

Pesquisa