Utilização do serviço odontológico por crianças e adolescentes com deficiência auditiva e sua comunicação com o cirurgião dentista

Autores

  • José Jhenikártery Maia de Oliveira
  • Karina Tomé Fragoso
  • Mykaelle Rodrigues Láu da Silva
  • Camila Santos de Mattos Brito
  • Andreia Medeiros Rodrigues Cardoso

Resumo

Objetivo: Descrever a utilização do serviço odontológico e a comunicação entre os cirurgiões-dentistas e as crianças e adolescentes com deficiência auditiva, em João Pessoa-PB. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal com abordagem quantitativa ralizado na Fundação Centro Integrada de Apoio ao Portador de deficiência (FUNAD) com 28 cuidadores de pacientes com deficiência auditiva entre 2 a 18 anos. Utilizou-se um formulário, como instrumento de coleta de dados, para obtenção de informações sobre a utilização do serviço odontológico e a comunicação utilizada pelo dentista durante o atendimento odontológico. Os dados foram analisados descritivamente no SPSS, versão 18. Resultados: Observou-se que todos os cuidadores eram do sexo feminino, com idade entre 26 e 61 anos e 50,0% tinham ensino médio completo. As crianças e adolescentes tinham idade de 2 a 18 anos, com média de 13,5 anos (DP=3,4). 89,3% dos pacientes já tinham utilizado o serviço odontológico com maior frequência no setor público (80,0%), especificamente na Unidade Básica de Saúde (UBS) (80,0%). A comunicação verbal com o cuidador foi a mais utilizada pelo cirurgião-dentista (79,0%) e a dificuldade mais relatada foi a falta de comunicação com o dentista, de acordo com os cuidadores (76,2%). Todos os cuidadores sugeriram que a disciplina de Líbras deveria ser ministrada na formação acadêmica destes profissionais. Conclusão: A maioria das crianças e adolescentes já tinha utilizado o serviço odontológico, principalmente na UBS. Os cirurgiões-dentistas utilizaram a comunicação verbal com cuidador, durante o atendimento. A dificuldade mais relatada foi a falta de comunicação entre pacientes e cirurgião-dentista.

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Publicado

2019-11-05

Edição

Seção

Pesquisa