Frenectomia Labial Superior pela Técnica de Archer Modificada

Relato de Caso Clínico

Autores

  • Mariana Cardoso de Araújo
  • Manoel Pereira de Lima
  • Jefferson Lucas Mendes
  • Joyce Karoline Neves Azevedo
  • Ítalo de Macêdo Bernardino
  • Ivalter José Ferreira

Resumo

Introdução: A inserção anormal do freio labial pode limitar movimentos labiais, dificultar a escovação, favorecer o surgimento de diastema interincisal, interferindo na fonação e estética do paciente. A frenectomial labial é, na maioria das vezes, o tratamento de escolha para essa condição. Relato de Caso: Paciente do sexo feminino, melanoderma, 21 anos de idade, compareceu à clínica odontológica da Universidade Estadual da Paraíba queixando-se do espaço entre os incisivos centrais, que interferia na estética e na fonação. A técnica de frenectomia escolhida foi a de Archer modificada. Após antissepsia intraoral e anestesia infiltrativa da região de fundo de sulco vestibular e papila palatina do forame com lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, realizou-se incisões perpendiculares tangenciando o freio, preservando a papila interdental. Com auxílio de uma pinça hemostática curva realizou-se o pinçamento simples, posicionando o instrumental na bissetriz do freio onde, em seguida, foi realizada incisões contornando o instrumento sob irrigação constante. Por fim, foi realizado o descolamento e remoção das fibras aderidas ao osso para liberar a inserção do freio. O tecido foi divulsionado e suturado em pontos simples com fio de seda, removidos sete dias após a cirurgia. Para controle da dor pós-operatória foi prescrito dipirona sódica 500mg, com intervalo de seis horas entres as doses, por um dia ou em caso de persistência da sintomatologia dolorosa. Conclusão: O tratamento foi eficaz, não houve edema pós-operatório e a paciente foi encaminhada para o tratamento ortodôntico para fechamento do diastema.

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Publicado

2019-11-05

Edição

Seção

Relatos de Caso