Tratamento ortopédico para maloclusão de classe III

Relato de caso clínico

Autores

  • Joyce Karoline Neves Azevedo
  • Manoel Pereira de Lima
  • Mariana Cardoso de Araújo
  • José Douglas Tavares Guimarães
  • Daynnara Alípio da Silva Lima
  • Francisco Adeilson do Nascimento Costa

Resumo

Introdução: A má oclusão de Classe III caracteriza-se pelo relacionamento ânteroposterior anormal entre a maxila e mandíbula, onde, em muitos casos, ocorre uma relação de mordida cruzada anterior. O tratamento de escolha em pacientes na fase de crescimento para correção dessa condição é a utilização de aparelhos ortopédicos, que promovem modificações dentárias e esqueléticas satisfatórias. Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, 10 anos de idade, compareceu à clínica de ortodontia queixando-se principalmente do aspecto facial desagradável, decorrente de uma má oclusão de classe III com envolvimento esquelético. Para o planejamento do tratamento ortopédico optou-se pelo uso do disjuntor palatino do tipo Hass associado à tração reversa da maxila com uso da Máscara facial de Petit, para posteriormente seguir na fase ortodôntica. O protocolo de ativação foi de 4/4 de volta no momento da instalação do aparelho expansor e mais 2/4 de volta por dia estendendo-se durante 10 dias, sendo ¼ pela manhã e ¼ a noite. Após a abertura da sutura intermaxilar e do diastema foi realizada a imobilização do parafuso disjuntor com resina composta. Logo após esse período ativo da expansão, instalou-se a máscara facial para tração reversa da maxila, com uma força aproximada de 500g de cada lado. Conclusão: O caso relatado mostrou que com um diagnóstico correto e um planejamento minucioso pode-se fazer um tratamento ortopédico de classe III não-cirúrgico em fase puberal apresentando excelentes resultados após alguns meses, desde que sejam respeitados a fisiologia e que haja o comprometimento do paciente com o tratamento proposto.

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Publicado

2019-11-05

Edição

Seção

Relatos de Caso