81-90 Qualidade de vida dos cuidadores de crianças com microcefalia por Zika Vírus

Autores

  • Thaynara Cavalcante Moreira Romão
  • Karolyne Menezes Barbosa
  • Hannah Pereira Costa
  • Micaella Fernandes Farias
  • José Jhenikártery Maia de Oliveira
  • Andreia Medeiros Rodrigues Cardoso

Resumo

Introdução: As microcefalias congênitas são descritas como alterações neurológicas, em que o portador necessita do suporte de cuidadores. Objetivo: Analisar a qualidade de vida de cuidadores de crianças com microcefalia por Zika Vírus. Metodologia: Tratase de um estudo transversal quantitativo descritivo, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa, com 13 cuidadores de crianças com microcefalia por Zika Vírus atendidas no Projeto de Atenção Integrada às Crianças com Microcefalia. Foi utilizado dois instrumentos de coleta de dados: um formulário construído pela equipe de pesquisa e o Questionário Breve da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde - WHOQOL-bref (WHO, 1994), na versão validada em português. Os dados foram colocados em uma planilha no EXCEL e os cálculos estatísticos realizados no programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences), sendo então, analisados de forma descritiva. Resultados: A maioria das crianças (76.9%) possuía faixa etária entre 24-35 meses. Houve uma prevalência de cuidadores do sexo feminino (69,2%), na faixa etária de 20 a 30 anos (61,5%) e renda familiar mensal de até 2 salário mínimo mensal (86,6%), com Ensino fundamental incompleto (38,5%). Os domínios físico, psicológico, de relações sociais e de meio ambiente dos cuidadores apresentaram média e (desvio-padrão) de: 64 (±15,3), 60,7 (±11,3), 64,1 (±12,9) e 48,7 (±44,2), respectivamente. Os valores da média de qualidade de vida foi 65,3 (+17,7). Conclusão: Os cuidadores dessas crianças com microcefalia por Zika vírus apresentaram baixos escores de qualidade de vida, com maior comprometimento do domínio de meio ambiente.

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Publicado

2021-03-10

Edição

Seção

Pesquisa