‘A GENTE DESCANSA DE UMA COISA FAZENDO OUTRAS’:
ENTRE MUITAS MÃOS, POR UMA OUTRA EDUCAÇÃO, CONSTRUÍMOS O COLETIVO NEAN OJU OBÁ
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2023.n16.66998Resumo
Este artigo visa a discutir a construção do coletivo NEAN Oju Obá (Núcleo de Estudos e Pesquisas de Antropologia Negra), o qual vem se movimentando e lutando em defesa de uma pedagogia decolonial e antirracista no ensino superior, e em prol da igualdade de oportunidades para que pessoas negras acessem (e permaneçam) no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (PPGA/UFPB, campi I e IV). Utilizamos três relatos de alunas negras do coletivo para tecermos reflexões sobre a relação entre antropologia e educação, a partir da realização do Curso Preparatório Negritudes no PPGA/UFPB. Em seguida, refletimos sobre a Lei nº 12.711/2012, de 29 de agosto de 2012, conhecida como “Lei de Cotas”, e sobre a efetivação das políticas de cotas no país e na Universidade Federal da Paraíba. Na terceira parte, aprofundamos a proposta educacional que o NEAN Oju Obá busca construir nos processos de ensino e aprendizagem coletivos e na busca da efetivação dos direitos da população negra.
PALAVRAS-CHAVE: Antropologia Negra. Coletivo. Educação Antirracista. Pós-graduação. Paraíba.
IMAGEM: Logo do coletivo Nean Oju Obá. Autoria: João Vítor Velame.
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