Entre limites: dos desafios do trabalho de campo – algumas notas e reflexões
Abstract
No presente artigo proponho realizar breve discussão a partir da minha experiência como técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República onde atuei entre os anos de 2012 a 2014. A partir da análise sobre o papel da Antropologia no trabalho institucional busco relacionar notas de bordo pessoais com os caminhos que percorri na atuação profissional para aplicar uma metodologia de trabalho que se aproximava do campo antropológico. Com isso, procuro trazer neste texto reflexões sobre limites pessoais e profissionais aos quais nos deparamos no trabalho de campo institucional, entendendo-o como espaço de construção coletiva, onde sentimentos e emoções são intangíveis e excedem os limites teóricos.
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