O guerreiro treme terra alagoano: A contribuição de mestre Benon para a história do folguedo de Alagoas

Autores/as

  • Juliana Gonçalves Freire

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2018v1n6.41695

Resumen

Este artigo tem como objetivo apresentar o grupo de Guerreiro Treme Terra Alagoano, do mestre Benon. A sede do grupo era na cidade de Maceió e esse espaço foi fundamental para o mestre organizar seu grupo e ensinar aos brincantes do seu Guerreiro os valores dessa manifestação. Assim, o primeiro momento desse artigo tem como objetivo apresentar algumas características do Guerreiro e o nome de seus personagens. No segundo momento, o foco é apresentar a trajetória de Benon como brincante e mestre de folguedos. No terceiro momento, o objetivo é apresentar os meios que o mestre Benon encontrava para manter as atividades de seu grupo diante de alguns obstáculos que ele encontrava no meio urbano. Assim, por meio da imersão no campo de pesquisa, através do convívio por alguns dias e das muitas conversas que mantive com as pessoas envolvidas, pude conhecer os detalhes que há por trás do colorido das roupas e do brilho das lantejoulas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABREU, Regina. Performance e Patrimônio Intangível: os mestres da arte. In: Patrimônio imaterial, performance cultural e (re)tradicionalização. Brasília: ICS-UNB, 2004. p. 58-67.

BARROSO, Oswald. Incorporação e memória na performance do ator brincante. In: Patrimônio imaterial, performance cultural e (re)tradicionalização. Brasília: ICS-UNB, 2004. pp. 68-87.

BRAGA, Amaro Xavier. Mamulengo, frevo e acorda povo: resiliências da cultura afro-brasileira na cultura popular. Anais Eletrônicos do V Colóquio de História “Perspectivas Históricas: historiografia, pesquisa e patrimônio”. Luiz C. L. Marques (Org.). Recife, 16 a 18 de novembro de 2011. pp. 315-330.BRANDÃO, Théo. O Reisado Alagoano. Maceió: Edufal, 2007.

BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. Europa, 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

CARVALHO, José Jorge. ‘Espetacularização’ e ‘canibalização’ das culturas populares na América Latina. Revista Anthropológicas, 2010, ano 14, v. 21, n.1, p. 39-76.

CAVALCANTI, Bruno; BARROS, Rachel. Maceió, cidade negra, diversidade e especialidade de manifestações, bens e serviços afro-brasileiros. In: CAVALCANTI, Bruno; BARROS, Rachel; FERNANDES, Clara S. (orgs). Afroatitudes. Maceió: NEAB/Edufal, 2007, PP. 63-74.

DUARTE, Aberlado. Folclore Negro das Alagoas: áreas da cana de açúcar, pesquisa e interpretação. 2º Ed. Maceió: Edufal, 2010.

MAGNANI, J. Guilherme; TORRES, Lilian. Na metrópole: textos de antropologia urbana. São Paulo: Edusp/Fapesp, 2000.

GONÇALVES, Juliana. Criar, Cantar e Dançar: reflexões etnográficas do Guerreiro – folguedo alagoano. 2015. 156f. Dissertação (mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

RADCLIFFE-BROWN, A.R. Os parentescos por brincadeira. In: ______. Estrutura e função na sociedade primitiva. 2ºed. Petrópolis: Vozes, 2013.

SOUZA, Ricardo Luiz. Festa e Cultura Popular. Revista Anthropológicas, 2005, ano 9, v. 16, n. 2, p. 99-132.

THOMPSON, E. P. Costumes em comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.

Publicado

2018-09-05