Cloroquina

um programa de Estado

Autores/as

  • Wagner Guilherme Alves da Silva Doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS/MN)

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2020v1n10.55226

Resumen

O presente texto tem por objetivo pensar o lugar das substâncias e de remédios nos processos de elaboração de Estado, tendo por ponto de partida o debate contemporâneo acerca da proposição da Cloroquina enquanto possibilidade de enfrentamento da pandemia de Sars-Cov-2. Pergunto-me, aqui, sobre o lugar do cotidiano e da vida ordinária em processos e acontecimentos extraordinários, bem como nos modos pelos quais o cotidiano se tornou uma arena de disputa.  Assim, proponho que pensemos o efeito-cloroquina não apenas em seus termos biomédicos, mas nos regimes de verdade em que se insere e disputa, as dimensões morais, econômicas e jurídicas que põe em movimento. Assim, termino defendendo que Cloroquina faz Estado.

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Publicado

2020-09-14