uNA historia de dos epidemias

la desactivación de ATENDE II en medio del covid-19 en Cracolândia

Autores/as

  • Ygor Diego Delgado Alves Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
  • Pedro Paulo Gomes Pereira Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2020v2n10.55811

Resumen

Investigamos en este artículo cómo, en el contexto del covid-19, las viejas representaciones negativas en torno a una improbable epidemia de crack se reviven en un discurso de contaminación y peligro; que acaban suscribiendo el abandono de los usuarios de drogas a sus propios dispositivos. Utilizamos principalmente trabajos académicos y periodísticos publicados sobre el período. Contextualizamos el desmantelamiento del servicio ATENDE II en el panorama que brindan las noticias mediáticas del período epidémico Covid-19 y los artículos académicos que abordan la epidemia del crack. Pudimos ver cómo se hizo la desactivación de ATENDE II en un clima determinado, promovido por los medios, en el que se retoman viejos espectros sobre la epidemia de crack, que tendrían como vector una especie de monstruo o zombi semimuerto.

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Biografía del autor/a

Ygor Diego Delgado Alves, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Antropólogo, doutor em antropologia social pela UFBA e pós-doutorando em saúde coletiva pela UNIFESP.

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Publicado

2020-11-07

Número

Vol. 2 Núm. 10 (2020): Número Especial: Por narrativas antropológicas do extraordinário

Sección

Número especial

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