Imagen etnográfica:

una cuestión de opacidad y equívoco

Autores/as

  • Iago Porfírio Universidade Federal da Bahía (UFBA/CNPq)

Resumen

En este artículo pretendo discutir el lugar que ocupan las imágenes en la investigación etnográfica y el interés metodológico de insertar un carácter visual a la narrativa etnográfica. Según Novaes (2014), las imágenes comunican y, aun en silencio, es necesario considerar lo que tienen que decir, especialmente en el trabajo empírico. Planteo pensar la fotografía como un instrumento que se abre en gestos y expresiones para la investigación de campo; y su uso como tecnología de producción para la construcción de la narrativa etnográfica visual, al igual que la experiencia del cine etnográfico. La hipótesis que se desarrolla es si la fotografía puede operar como una traducción del conocimiento recogido en el campo. Para ello, es importante resaltar el interés metodológico en el uso de la imagen, desde el investigador-fotógrafo hasta el investigador-cineasta. Como ejemplo, se analiza la película etnográfica Les maîtres fous (Los maestros locos), de Jean Rouch (1954).

PALABRAS CLAVE:
Etnografía. Imagen. Narrativa visual. Filme etnográfico.

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Biografía del autor/a

Iago Porfírio, Universidade Federal da Bahía (UFBA/CNPq)

Doutorando em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA/CNPq). Pesquisador do Grupo de Pesquisa Nanook, vinculado ao Laboratório de Análise Fílmica (LAF/POSCOM/UFBA).

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Publicado

2023-01-13

Número

Núm. 14 (2022): Dossiê Etnografias de uma Sindemia: A Covid-19 e suas Interações

Sección

Espacio abierto

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