Residual de herbicidas aplicados na soja sobre o milho safrinha e controle de Digitaria insularis
DOI:
https://doi.org/10.25066/agrotec.v41i1-2.49537Palavras-chave:
Capim amargoso, Pré-emergência, Zea mays, FitointoxicaçãoResumo
O manejo de plantas daninhas com associação de ingredientes ativos tem sido uma alternativa para contornar o problema de biótipos resistentes. Objetivou-se com este trabalho testar moléculas de herbicidas em isoladas e em associação aplicadas em pré-emergência na cultura da soja para o controle de D. insularis em um sistema convencional de produção e com histórico de alta incidência dessa espécie, bem como a avaliação de residual dos herbicidas sobre a cultura do milho semeado em sucessão à soja. Os tratamentos foram: clomazona + carfentrazona etílica; diclosulam; s-metolacloro; trifluralina; imazetapir; sulfentrazona; imazetapir + flumioxazina e flumioxazina. Após 90 dias após a pulverização desses tratamentos, semeou-se a cultura do milho. Avaliou-se a porcentagem de controle das plantas daninhas presentes na área durante o ciclo da cultura da soja, a fitointoxicação e parâmetros biométricos para a cultura do milho. Os dados foram submetidos análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p ≤ 0,05). A mistura comercial de imazetapir + flumioxazina foi eficaz no controle de D. insularis e de outras espécies daninhas monocotiledôneas ou eudicotiledôneas, com residual observado 35 dias após a aplicação. Os tratamentos não causaram injúrias sobre o estande, altura de plantas e produtividade de grãos do milho.