Produção de cultivares de abobrinha italiana a pleno sol e sombreada no Nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.25066/agrotec.v41i1-2.50535Palavras-chave:
Brenda F1, Caserta, Cucurbita pepo, Irit F1, Cultivares, Sistemas de cultivoResumo
A abobrinha italiana está entre as dez hortaliças de maior valor econômico e produção nacional. Entretanto, estudos de cultivares e seu cultivo sob sombreamento, são escassos. Sendo assim, esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de avaliar o comportamento produtivo de cultivares de abobrinha a pleno sol e sombreada. Utilizou-se o delineamento de blocos, com quatro repetições e os tratamentos obedeceram ao esquema fatorial 5 x 2 sendo cinco cultivares de abobrinha (“Anita F1, Brenda F1, Irit F1, Corona F1 e Caserta”) e dois sistemas de cultivos (a pleno sol e sombreamento com tela preta), respectivamente. O ambiente de cultivo influenciou a produção de abobrinhas italianas. Frutos com maior diâmetro foram produzidos pela cultivar Brenda F1. As cultivares Anita F1 e Corona F1 produziram frutos com maior comprimento e, Brenda F1 e Corona F1 frutos com maior massa. O cultivo a pleno sol proporcionou maior número de frutos por planta, com exceção da cultivar Irit F1 que apresentou maior número de frutos no cultivo sombreado. O cultivo a pleno sol apresentou maior produtividade e produção comercial quando comparado com o cultivo sombreado. A cultivar Brenda F1 cultivada a pleno sol apresentou maior produtividade e produção comercial. As cultivares Corona F1 e Irit F1 apresentaram maiores produtividade e produção comercial quando cultivada com sombreamento. O cultivo de abobrinha italiana sombreada nas condições da região Nordeste é viável, pois minimiza os efeitos negativos do ambiente de cultivo, evitando-se, principalmente frutos queimados pelo sol, assegurando sua qualidade visual, nutricional e sensorial.