CORPO, TECNOLOGIA E CONTROLE: Gattaca e o homemmáquina
Abstract
A partir do século XIX o corpo passou a ser considerado uma construção social e não mais um conjunto de células e órgãos que eram responsáveis por todas as características humanas, desde a cor da pele até o grau de civilização. O social, então, passa a comandar o biológico. O corpo se torna sujeito de modelos e leis definidas de acordo com requisitos locais e temporais. Presenciamos o culto ao corpo em detrimento do culto à alma. E, de maneira cíclica, observamos, através do filme Gattaca, que o corpo humano retorna à sua condição de máquina, posto que se torna novamente escravo das suas vontades e volta a agir de acordo com o seu destino pré- moldado biologicamente. Através dessas duas vertentes, discutiremos neste artigo dois tipos de controle exercidos sobre o corpo: 1) o controle externo, por meio de regras sociais e das novas tecnologias que visam à manutenção da ordem; e 2) o controle interno, por meio da manipulação genética, cuja função seria a de aperfeiçoar o homem.
Palavras-chave: homem- máquina; controle tecnológico; corpo.
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