RAÇA, MISCIGENAÇÃO E O PROBLEMA NACIONAL EM CASA-GRANDE & SENZALA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n32.69276.p16-35

Palabras clave:

sociologia brasileira, mestiçagem, raça, Gilberto Freyre.

Resumen

Este artigo é derivado da pesquisa monográfica que teve como objetivo analisar Casa-Grande & Senzala, obra publicada em 1933 pelo sociólogo e intelectual pernambucano Gilberto Freyre. A obra que está para completar 91 anos desde sua primeira publicação foi objeto de críticas pelo uso da linguagem sexualizada, da relativização do colonialismo e das tensões entre poder e raça presentes nos antagonismos entre senhor e escravo; senzala e casa-grande; liberdade e escravidão. Ao mesmo tempo, sua contribuição metodológica e sociológica foi enfatizada, com o uso das fontes orais, materiais de campo e sua análise da raça pela ótica social. Assim, este trabalho busca expor alguns dos resultados obtidos na monografia a partir da questão racial, mais precisamente sobre a mestiçagem enquanto objeto, compreendendo como o autor situou esta lógica. Ao final, a partir de algumas inferências não incluídas na monografia, exemplificaremos como as nomenclaturas são utilizadas, empregues e operadas por Freyre para compreender as dinâmicas da miscigenação e das relações raciais.

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Biografía del autor/a

Anderson dos Santos Cordeiro, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Mestrando em sociologia, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Graduado em ciências sociais, licenciatura plena, pela Universidade Federal da Paraíba. Membro do Grupo de estudos e pesquisa em Pensamento Social e Político Brasileiro - ARIADNE. Tem interesse pelas áreas da sociologia das relações étnico-raciais, sociologia brasileira, pensamento social brasileiro e sociologia da cultura, com foco nos temas: racismo e preconceito; branquitude; pensamento social em Gilberto Freyre e Florestan Fernandes; intelectuais negros; democracia racial e cultura afro-brasileira. ID Lattes: http://lattes.cnpq.br/2104311187778774.

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Publicado

2024-06-05

Número

Sección

PRÊMIO FLORESTAN FERNANDES