ESCOLA PÚBLICA: Escola de Pobres. Escola pobre?

Autores

  • Rosilene Alvim UFRJ

Resumo

Até que ponto a afirmação “quem procura acha” nos ajuda no entendimento das relações aluno escola, aluno professor, caso as vejamos somente pela ótica da violência ou pela ótica da desigualdade? A afirmação nos permite duvidar de uma construção dada, de uma pré-construção, sem uma análise dos dados que nos levaram a realizar tais relações. Não se trata de negar que a violência ronda as escolas como ronda os diversos espaços urbanos, mas também se a escola, principalmente a pública for vista somente por este aspecto, as relações que se desenvolvem dentro da escola, seja do ponto de vista pedagógico, seja na relação entre professores, direção, funcionários e alunos, assim como a relação com a secretaria e seus órgãos de controle da escola, não poderemos entender, explicar esta escola “de pobre e por isto pobre”.

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Biografia do Autor

Rosilene Alvim, UFRJ

Rosilene Alvim, doutora em Antropologia, é professora do Departamento de Ciências Sociais e do programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia Cultural, da Universidade federal do Rio de janeiro, onde coordena o Núcleo de estudos e Pesquisa sobre a infância e Juventude (NEPI).

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Publicado

2019-07-17

Edição

Seção

DOSSIÊ JUVENTUDE