“NÃO SOMOS FÃS DE CANALHA”: poéticas políticas afrodiaspóricas na 34ª Bienal de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.46906/caos.n26.57367.p29-54Palavras-chave:
Poéticas Políticas da Negritude, Poética da Relação, Radiografia, Bienais de São PauloResumo
O presente texto busca propor uma reflexão crítica a respeito das poéticas políticas da negritude apresentadas na mostra Vento da programação da 34ª Bienal de São Paulo realizada em 2020. Com intuito de analisar essas intervenções artísticas a partir da noção de corpo-testemunha de Stênio Soares, autodeterminação e autorrevelação da escritora feminista Audre Lorde, noções de poéticas dos filósofos Achille Mbembe e Édouard Glissant, e a radiografia dos Racionais MC´S, busco sistematizar as poéticas políticas apresentadas na mostra Vento pelo recorte da produção artística afrodiaspórica em torno da reflexão sobre os discursos éticos e poéticos nelas presentes. Neste texto, as poéticas políticas afrodiaspóricas são interpretadas como síntese da radiografia poética da negritude. Em suma, busca-se contribuir para os estudos da participação e mapeamento de artistas afrodiaspóricos na história das bienais de São Paulo.
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