A arte da boa morte

Luto, tradução e anacronismo em Adaptation

Autores

  • João Victor de Sousa Cavalcante Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-5930.2019v12n1.43407

Palavras-chave:

Adaptação, Tradução intersemiótica, Cinema, Literatura, Spike Jonze

Resumo

O trabalho elabora questionamentos sobre os processos de tradução intersemiótica e adaptação fílmica presentes no longa-metragem Adaptation (2002). Interessa-nos discutir como a problemática da tradução reverbera na escrita da narrativa fílmica, buscando pensar os processos tradutores, nos quais situamos a adaptação, como poética sincrônica, que borra as fronteiras entre regimes estéticos distintos, notadamente entre sistemas de signos verbais e visuais. O filme, dirigido por Spike Jonze e roteirizado por Charlie Kaufman, é uma adaptação do livro-reportagem O Ladrão de Orquídeas (The Book Thief, 1998) da jornalista norte-americana Susan Orlean. O longa acompanha o personagem Charlie Kaufman (homônimo ao roteirista) na tarefa de adaptar o livro para o cinema, trabalho que leva o protagonista a defrontar-se com o problema da intraduzibilidade, evocada no filme pela noção de luto e pela aparição da figura do duplo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

João Victor de Sousa Cavalcante, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando em Comunicação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). E-mail: joaosc88@gmail.com

Downloads

Publicado

2019-12-16

Como Citar

DE SOUSA CAVALCANTE, J. V. A arte da boa morte: Luto, tradução e anacronismo em Adaptation. Culturas Midiáticas, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 36–49, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1983-5930.2019v12n1.43407. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/cm/article/view/43407. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos