O cinema à luz das teorias da complexidade de Edgar Morin:
uma reflexão produtiva para o momento atual
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-5930.2020v13n2.55890Palavras-chave:
Cinema, Teoria da complexidade, Edgar MorinResumo
O propósito deste artigo é evidenciar as relações produtivas entre as teorias da complexidade de Edgar Morin (1996) e o cinema, entendido a partir dessa moldura como arte complexa, prenunciadora de seu pensamento posterior. Joga-se aqui com a hipótese de que o entendimento do cinema como arte complexa pode ser relevante para a recente discussão sobre as diversas modalidades da visualização do filme, com o declínio percebido das salas de cinema como ponto de recepção do filme. Teoricamente serão mobilizados não apenas os aportes das teorias da complexidade e das redes culturais, mas também as contribuições específicas das teorias da forma cinematográfica e do cinema como prática social, também a partir de Morin (2014) e da discussão mais recente referente à ontologia do cinema, como se pode ver em Jacques Aumont (2012), entre outros autores.
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