Cinema e Acessibilidade online
Análise dos streamings Netflix, Globoplay e PingPlay
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2763-9398.2021v15n.60322Palavras-chave:
Acessibilidade Cultural, Tradução Audiovisual, StreamingResumo
A indústria audiovisual no Brasil está se adaptando frente às transformações tecnológicas possibilitadas pela convergência midiática. A acessibilidade cultural digital é um aspecto indispensável no consumo para Pessoas com Deficiências (PcDs). Nesse contexto, a Agência Nacional de Cinema (ANCINE) atua para ampliar o processo de acessibilidade cultural e implementá-la como política pública. O objetivo desse artigo é discutir sobre a problemática da inclusão de recursos de acessibilidade cultural nos streamings comerciais, analisando a inserção de conteúdo acessível na Netflix, na Globoplay e no PingPlay, um serviço específico ao público das PcDs. A abordagem é qualitativa e descritiva, inclui pesquisas documentais e estudos de casos. Os resultados apontam para a pressão dos PcDs em cobrar a acessibilidade cultural nestes serviços, demonstrando as dimensões entre o interesse da tradução como mecanismo de expansão de mercados e a luta pelo direito social da acessibilidade.
Downloads
Referências
ANCINE. Instrução Normativa nº 116, de 18 de dezembro de 2014. Dispõe sobre as normas gerais e critérios básicos de acessibilidade a serem observados por projetos audiovisuais financiados com recursos públicos federais geridos pela ANCINE. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=278906 . Acesso em 07/12/2020.
ANCINE. Instrução Normativa nº 128, de 13 de setembro de 2016, Dispõe sobre as normas gerais e critérios básicos de acessibilidade visual e auditiva a serem observados nos segmentos de distribuição e exibição cinematográfica. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/21918405/do1-2016-09-16-instrucao-normativa-n-128-de-13-de-setembro-de-2016-21918309 . Acesso em 07 de Dez. de 2020.
ANCINE. Análise de Impacto Regulatório Vídeo Sob Demanda. Relatório de Análise de Impacto 001/2019/ANCINE/SAM/CAN (VERSÃO PÚBLICA). Coordenação de Análise Econômica e de Negócios. Superintendência de Análise do Mercado, Ago 2019. Disponível em: https://www.gov.br/ancine/pt-br/assuntos/atribuicoes-ancine/regulacao/relatorios-analise-impacto/relatorio_de_analise_de_impacto_-_vod.pdf/view . Acesso em 4 de Dez. 2020.
ANCINE. NAVES, S. B.; MAUCH, C.; ALVES, S. F.; ARAÚJO, V. L. S. (Org.). Guia Para Produções Audiovisuais Acessíveis. Brasília: Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, 2016. Disponível em: https://inclusao.enap.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/Guia-para-Producoes-Audiovisuais-Acessiveis-com-audiodescricao-das-imagens-1.pdf . Acesso em 29 de Nov. 2020.
BRASIL. Cartilha do Censo 2010 – Pessoas com Deficiência. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) / Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) / Coordenação-Geral do Sistema de Informações sobre a Pessoa com Deficiência; Brasília:SDH-PR/SNPD, 2012. Disponível em: https://bibliotecadigital.mdh.gov.br/jspui/handle/192/754 . Acesso em 18 de Nov. de 2020.
CARLETTO, A. C.; CAMBIAGHI, S. Desenho Universal: Um conceito para todos. Instituto Mara Gabrilli: São Paulo, 2008. Disponível em: https://www.maragabrilli.com.br/wp-content/uploads/2016/01/universal_web-1.pdf . Acesso em 23 de Set. 2020.
ELLIS, Katie; KENT, Mike. Disability and New Media. New York: Routledge, 2011.
GENTILLI, Victor. O conceito de cidadania, origens históricas e bases conceituais: os vínculos com a Comunicação. Revista Famecos, Porto Alegre, n. 19, 2002.
FRESCO, P. R. CINEMA ACESSÍVEL: TRADUÇÃO E ACESSIBILIDADE NA PRODUÇÃO. In: FARACHE, A. Alumiar: uma experiência de cinema acessível. Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, 2018.
FRANCO, E. C. P.; ARAUJO, V. S. Questões Terminológico-conceituais no campo da tradução audiovisual. Tradução em Revista. n.11, 2011. Disponível em: » https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/18884/18884.PDFXXvmi=. Acesso em 25 de Nov. 2016.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2009.
JENKINS, Henry; FORD, Sam; GREEN, Joshua. Cultura da conexão: criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo. Aleph, 2014.
PENNER, T. A. STRAUBHAAR, J. Títulos originais e licenciados com exclusividade no catálogo brasileiro da Netflix: um mapeamento dos países produtores. Matrizes, V.14 - Nº 1 jan./abr, São Paulo, 2020.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha Pereira. CHOI, Daniel. VIEIRA, Maria Inês. GASPAR, Priscila. NAKASATO, Ricardo. Libras conhecimentos além dos sinais. 1.ed. – São Paulo: Person Prentice Hall, 2011.
SIQUEIRA, Jonara Medeiros. MEIOS E LINGUAGENS ACESSÍVEIS: Um estudo sobre a produção jornalística do Programa Café com Pimenta - TV INES. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba, 2015. Disponível em: http://www.ccta.ufpb.br/ppj/contents/documentos/dissertacoes-2015/dissertacao-de-mestrado-em-jornalismo-jonara-medeiros-siqueira-ufpb-versao-final-2015.pdf. Acesso em 7 de Out. 2020.
SPOLIDORIO, Samira. Mapeando a Tradução Audiovisual Acessível no Brasil. Trabalhos em Linguística Aplicada [online]. 2017, v. 56, n. 02 [Acessado 20 Jan. 2021], pp. 313-345. Disponível em: https://doi.org/10.1590/010318138648885280741. Acesso em 10 de Mar. 2021. .
TEODORO, Bruna G. Malta Victal; DAVINO, Glaucia E. Tempos de Streaming: Implicações na produção audiovisual no Brasil. Avanca Cinema Journal, E-Pub. 14 de Out. 2020. Disponível em: https://publication.avanca.org/index.php/avancacinema/article/view/192. Acesso em: 26 mar.2021.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Me. Amanda Azevedo, Eveline Stella de Araujo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A submissão de originais para Revista Culturas Midiáticas implica na transferência, pelos autores (as), dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor (a), com direitos da Revista Culturas Midiáticas sobre a primeira publicação. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).