HOMOFOBIA COMO MEME: O CORPOMÍDIA COMO RESISTÊNCIA

Autores

  • Arthur Marques Almeida Neto Doutorando em Comunicação e Semiótica - PUC-SP; Universidade Federal da Paraíba/ Departamento de Artes Cênicas/ Professor
  • Nilton Abranches Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Instituto de Geografia, Departamento de Geografia Humana.

Palavras-chave:

Homofobia. Transexual. Corpomídia. Meme. Parada gay.

Resumo

A Parada Gay de São Paulo se caracteriza como sendo um espaço de atividade política GLBT brasileira, reunindo participantes de todas as partes do país, gerando visibilidade mediática com repercussão mundial. O presente trabalho tem como objetivo discutir a performance da atriz transexual Viviany Beleboni durante a edição do evento de 28 de junho de 2015 e a sua conseqüente reverberação na mídia. Fundamenta essa discussão a teoria Corpomídia de Katz e Greiner (2005) e a teoria do Meme de Dawkins (2001), para relacionar a ressonância de informações e sua percepção pelo corpo. A relação das duas teorias aponta para um aspecto político: a transformação da informação EM corpo, desde quando ele é entendido como mídia e discurso. Percebe-se que o corpomídia transexual é, em si mesmo, um discurso imagético de resistência contra ações hegemônicas de caráter homofóbico, respaldadas pela ausência de legislação específica que normatizem esses atos de violências enquanto crime.

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Biografia do Autor

Arthur Marques Almeida Neto, Doutorando em Comunicação e Semiótica - PUC-SP; Universidade Federal da Paraíba/ Departamento de Artes Cênicas/ Professor

Professor Assistente do Departamento de Artes Cênicas, Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba. Doutorando em Comunicação e Semiótica - PUC/SP.

Nilton Abranches, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Instituto de Geografia, Departamento de Geografia Humana.

Professor Adjunto da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Instituto de Geografia, Departamento de Humana.

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Publicado

2016-05-03

Como Citar

ALMEIDA NETO, A. M.; ABRANCHES, N. HOMOFOBIA COMO MEME: O CORPOMÍDIA COMO RESISTÊNCIA. Gênero & Direito, [S. l.], v. 5, n. 1, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ged/article/view/24801. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Direitos Homoafetivos, lutas LGBTI e teoria queer