A SEXUALIDADE FEMININA E A PSICANÁLISE: ROMPENDO AS AMARRAS DA MORAL SEXUAL CRISTÃ E DO SEXO COMO REPRODUÇÃO.

Autores

  • Carolina Menegon Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI.
  • Enio Waldir da Silva Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul - UNIJUI.

Palavras-chave:

Sexualidade. Mulher. Controle Social. Igreja. Psicanálise.

Resumo

O presente estudo foi desenvolvido tendo por objetivo discorrer, inicialmente, como se desenvolveu a dualidade prostituta/mulher-mãe nos séculos XVII e XVIII e como a Igreja, sobretudo a Católica, o Estado e a Medicina serviram, na época, como instrumento repressor da sexualidade feminina, baseando-se em uma abordagem foucaultiana de poder e repressão. Foi dado evidencia as diferenças socialmente construídas em relação às mulheres e aos homens no tocante à sexualidade, à fidelidade e à moral-cristã. Na sequencia, a sexualidade foi abordada a partir de uma leitura de Joel Birman sobre a teoria psicanalítica de Freud, para, ao final, indicar como a psicanálise contribuiu para o rompimento da ideia de sexo como reprodução e não como desejo. Com a finalidade de cumprir, portanto, o objetivo proposto, o percurso teórico nesta investigação foi elaborado sob a base lógica do método dedutivo, com uma coleta de dados, sobretudo, bibliográficos.

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Biografia do Autor

Carolina Menegon, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI.

Bolsista de Extensão no País do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) - Nível C. Mestranda do Programa de Mestrado em Direitos Humanos da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul – UNIJUI. Graduada em Direito na mesma instituição.

Enio Waldir da Silva, Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul - UNIJUI.

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Professor dos Cursos de Direito e Mestrado em Direitos Humanos na Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul - UNIJUI.

Referências

BIRMAN, Joel. Cartografias do Feminino. São Paulo: Editora 34, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. São Paulo: Brasiliense, 1991.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. Tradução Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

LOURO, Guacira Lopes (Org.). et al. O Corpo Educado: Pedagogias da Sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

MORAES, Maria Lygia Quartim de. Cidadania no Feminino. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (Orgs.) et al. História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2004.

Publicado

2015-12-23

Como Citar

MENEGON, C.; WALDIR DA SILVA, E. A SEXUALIDADE FEMININA E A PSICANÁLISE: ROMPENDO AS AMARRAS DA MORAL SEXUAL CRISTÃ E DO SEXO COMO REPRODUÇÃO. Gênero & Direito, [S. l.], v. 4, n. 3, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ged/article/view/25975. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Gênero, Sexualidade e Feminismo