Quem tem medo de Clarice Lispector?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2595-7295.2019v3n2.49325

Resumo

A escrita de Clarice Lispector desperta paixão em alguns leitores, em outros, invencível estranhamento e até medo. Depoentes deixaram sua contribuição para a pesquisa narrando seus sentimentos de gratidão e de alteração alcançados após a leitura de textos de Clarice Lispector. Ela cura porque não pretende curar: quando os leitores aceitam a mão que ela oferece, são capazes de recuperar sua autenticidade perdida e uma visão orientada para a vitalidade, para os núcleos e para a alteridade do mundo.A fim de tentar entender a maneira única e intensa que ela toca os leitores, sua escrita foi analisada do ponto de vista da teoria psicanalítica de D.W. Winnicott. Três figuras que aparecem frequentemente na obra de Clarice Lispector foram selecionadas como centrais para a investigação daquilo que foi chamado de cura: o mundo, o núcleo e a mão. Cada figura leva a outros temas importantes: o vivo e o neutro.

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

BARBOSA, R. de C. K. Quem tem medo de Clarice Lispector?. Letras et Ideias, João Pessoa, PB, v. 3, n. 2, p. 153–169, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.2595-7295.2019v3n2.49325. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/letraseideias/article/view/49325. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Interdiálogos entre Psicanálise e Literatura