EUGENIO BARBA E A INVENÇÃO DO TERCEIRO TEATRO

Autores

  • Marco De Marinis Università di Bologna
  • Priscilla Duarte

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2177-8841.2024v15n1.70499

Resumo

Neste artigo, elaborado a partir de palestra realizada virtualmente no dia 1o de outubro de 2021, durante o evento Encontros sobre o Terceiro Teatro e a Antropologia Teatral - uma homenagem a Eugenio Barba: 85 anos de vida, 60 anos de teatro, 34 anos de encontros no Brasil (organizado pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto), retoma-se a noção de Terceiro Teatro – concebida por Eugenio Barba em 1976, para nomear e definir uma realidade teatral extremamente variada e irregular. Salienta-se que o conceito desloca o plano do discurso para o campo da ética, colocando ao lado da questão do como fazer teatro, outras duas tão ou mais importantes, relativas a porque e para quem fazer teatro. A discussão é aprofundada aproximando o Terceiro Teatro ao Teatro-laboratório que, por sua vez, compreende experiências teatrais diversas que vão dos Estúdios ou Ateliês da primeira metade do século XX aos Teatros-laboratório propriamente ditos, da segunda metade. Apolitologia (tomada de distância, simbólica ou material, da polis), enclave (separação do contexto social) e associabilidade (como contraponto à sociedade da injustiça) são alguns dos conceitos que, neste artigo, se articulam com a noção de Terceiro Teatro.

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Publicado

2024-06-27

Como Citar

MARCO DE MARINIS; PRISCILLA DUARTE. EUGENIO BARBA E A INVENÇÃO DO TERCEIRO TEATRO. MORINGA - Artes do Espetáculo, [S. l.], v. 15, n. 1, 2024. DOI: 10.22478/ufpb.2177-8841.2024v15n1.70499. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/moringa/article/view/70499. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Mestres do Século