AUTONOMIAS TÁTICAS: Criatividade, liberação e inserção profissional juvenil no Rio de Janeiro

Autores

  • Maria Isabel Mendes de Almeida
  • Fernanda Eugenio

Resumo

Este artigo debruça-se sobre transformações que vem se operando nos processos de profissionalização jovem pautados pela valorização do aprender-fazendo em detrimento da trajetória em “escalada” dos tradicionais ideais da carreira. Neste sentido, atribui-se uma especial atenção ao mecanismo do “virar” entre os jovens com os quais convivemos. Ou seja, um aprender enquanto se faz, fazer-aprender, aprendizado ininterrupto, fora de quadro, que acontece em simultaneidade com o exercício profissional. Ao lidar com o contemporâneo mundo do trabalho, os jovens pesquisados acionam um funcionamento que se aloca na própria tensão da solução contingente de um duplo desafio: extrair prazer da profissão e assegurar a estabilidade financeira. Vêem-se, assim, às voltas com um modo de operação “consequente”, que ganha contornos singulares dentro do contexto brasileiro. Destacam-se aqui os valores atribuídos à “iminência” e ao “acontecimento” como ingredientes no refazer incessante de uma “circunstância de imunidade” em relação aos enquadramentos duros ditados pelo mercado de trabalho.

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Publicado

10.10.2011

Como Citar

de Almeida, M. I. . M. ., & Eugenio, F. (2011). AUTONOMIAS TÁTICAS: Criatividade, liberação e inserção profissional juvenil no Rio de Janeiro. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(35). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/12607