EU NÃO TENHO PARADEIRO CERTO! Couro, boi e mióla no bumba meu boi maranhense

Autores

  • Lady Selma Ferreira Albernaz Universidade Federal da Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n49.40944

Resumo

Muitos são os escritos sobre bumba-meu-boi do Maranhão, entretanto, poucos são aqueles que tratam da relação entre humanos e não humanos nesta brincadeira. Neste trabalho, pretendo analisar a ênfase dada ao couro do boi durante os festejos, que pode obscurecer o processo de sua formação, bem como as ações que dão vida ao boi na relação com o miolo (pessoa que movimenta o boi-artefato), posição ocupada majoritariamente por homens. A ênfase sobre a estética do couro será analisada simbolicamente. Já no que se refere à junção boi e miolo, tentarei uma análise de como o animal ganha vida nesta brincadeira, inspirada na definição de “coisa” de Tim Ingold (2012). Tenho por base empírica a entrevista, realizada em 2009, com Mauricéia, única mulher nesta função de miolo, bem como as observações do movimento e dança do boi com os brincantes, nos trabalhos de campo realizados em diferentes momentos durante o São João maranhense.

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Biografia do Autor

Lady Selma Ferreira Albernaz, Universidade Federal da Pernambuco

Professora Associada 3, Departamento de Antropologia e Museologia, Universidade Federal de Pernambuco. Atua no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (UFPE).

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Publicado

18.03.2019

Como Citar

Ferreira Albernaz, L. S. (2019). EU NÃO TENHO PARADEIRO CERTO! Couro, boi e mióla no bumba meu boi maranhense. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(49), 59–78. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n49.40944

Edição

Seção

Nº 49 - FESTAS, ESPETÁCULOS E PATRIMÔNIOS