A MERCANTALIZAÇÃO DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: crítica teórica do utilitarismo a partir do estudo sobre atendimento a famílias de baixa renda em hospitais públicos

Autores

  • Paulo Henrique Martins
  • Kátya Carvalho Alexandre

Resumo

Este artigo busca analisar as causas da degradação da relação médico-paciente nas emergências e ambulatórios de hospitais públicos, ao mesmo tempo em que propõe algumas saídas teóricas para se pensar a rehumanização do atendimento hospitalar. Busca-se demonstrar que esta degradação do atendimento médico está diretamente associada à penetração da ideologia utilitarista no campo da medicina e que a saída para o problema encontra-se na perspectiva de adoção de um novo paradigma médico capaz de associar as inovações oferecidas por duas teorias, a da dádiva - que tem importante divulgação atualmente por parte dos estudiosos da sociologia, da antropologia e da economia - e a teoria da promoção à saúde que constitui um recurso importante da saúde coletiva. Essa pesquisa faz parte de um projeto maior do NUCEM (Núcleo de Cidadania, Exclusão e Processos de Mudança), intitulado: "Sociedade, Cidadania e Ambivalência no Campo Médico no Brasil", baseando-se em informações acerca do atendimento médico junto a usuários e pacientes de hospitais públicos. Palavras-chave: Teoria da Dádiva. Anti-utilitarismo. Saúde Pública. Rehumanização.

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Publicado

04.12.2004

Como Citar

Martins, P. H., & Alexandre, K. C. (2004). A MERCANTALIZAÇÃO DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: crítica teórica do utilitarismo a partir do estudo sobre atendimento a famílias de baixa renda em hospitais públicos. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 20(20), 81–96. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/6518

Edição

Seção

Nº 20 - DOSSIÊ: A ANTROPOLOGIA E A SOCIOLOGIA DA SAÚDE