FILOSOFIAS E GÊNEROS:
DESAFIOS PARA ENSINAR A FILOSOFAR
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v11i3.55593Palavras-chave:
Gênero, Ensino de Filosofia, Educação Filosófica, Microcolonialidade, MicrocontracondutaResumo
Este artigo indaga pelo kairós para se filosofar e para se ensinar a filosofar e reconhece o pensar como um ato político e de contraconduta. A discussão pretende compreender o que podem as Filosofias e o ensino de Filosofia diante dos desafios que a realidade contemporânea manifesta com o quadro de violência e discriminação que envolvem as identidades de gênero. O desafio de pensar um Brasil que é o país onde mais se mata pessoas da comunidade LGBTQI+ e onde o feminicídio também faz milhares de vítimas todos os anos. Há também o desafio de reconhecer as questões de gênero como objeto de problematização filosófica, com implicações ontológicas, estéticas e éticas (ambas políticas), e por conseguinte o desafio de construir o lugar para tais questões no Ensino de Filosofia. Outros desafios tratados remetem ao lugar (ou não-lugar) das filósofas na história da Filosofia e no livro didático de Filosofia, e também remete ao problema da linguagem e seu aspecto sexista (machista). No final, o texto nos provoca a pensar as microcolinialidades e as microcontracondutas atinentes à gênero e à raça.
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