ANÁLISE DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NO ESTADO DO PIAUÍ (2008-2018)

Autores

  • Henrique Rafael Pontes Ferreira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • João Caio Silva Castro Ferreira Universidade Estadual do Piauí. Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade. Teresina, Piauí, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3497-5896
  • Maria Karolayne de Araujo Pereira Universidade Federal do Piauí/UFPI. Picos, Piauí, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9915-6843
  • Suzy Romere Silva de Alencar Universidade Estadual do Piauí. Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade. Teresina, Piauí, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9547-6727
  • Luís Felipe Oliveira Ferreira Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Piauí, Teresina, Piauí, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2982-894X

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2022v26n2.59499

Palavras-chave:

Epidemiologia, Sífilis Congênita, Notificação compulsória

Resumo

Objetivo: Analisar as notificações de sífilis gestacional e congênita no Piauí durante os anos de 2008 a 2018, de acordo com a estratégia de Eliminação mundial da sífilis congênita criada pela Organização Mundial da Saúde em 2008. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico analítico retrospectivo, realizado por meio da análise de dados referente aos casos de Sífilis em gestantes e Sífilis Congênita no estado do Piauí, fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) por meio da plataforma virtual DATASUS. Resultados: Destaca-se o ano 2018 com o maior quantitativo de notificações, 746 casos de sífilis em gestantes e 497 casos congênitos, sendo que 3,14% e 4,42% dos casos resultou em aborto e natimorto por sífilis, respectivamente. A notificação em gestantes ocorreu em maior parte nos grupos de faixa etária entre 20-29 anos (50,72%), com escolaridade de 5ª a 8ª série incompletos (25,49%). A prevalência da raça/cor das gestantes com sífilis foi significativa em pessoas pardas, representado por 71,53% dos casos notificados. A realização de pré-natal por gestantes foi realizada com predominância (84,91%), porém, de acordo com o tratamento das gestantes com sífilis, este foi classificado em inadequado na maioria dos casos, 72,28%. Conclusão: Notou-se que ainda existem falhas na implementação de programas de controle e prevenção da sífilis no estado, principalmente relacionado a meta de erradicação da transmissão congênita no Brasil, sendo fundamental a implementação de estratégias para a diminuição, principalmente nos grupos socialmente vulneráveis, estes que são mais afetados pela infecção por sífilis.

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Publicado

2022-06-29

Como Citar

Pontes Ferreira, H. R., Silva Castro Ferreira, J. C. ., Araujo Pereira, M. K. de ., Silva de Alencar, S. R., & Oliveira Ferreira, L. F. . (2022). ANÁLISE DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE SÍFILIS GESTACIONAL E CONGÊNITA NO ESTADO DO PIAUÍ (2008-2018). Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 26(2). https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2022v26n2.59499

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa