FEBRE INFANTIL E SEU MANEJO PELOS PAIS: ANÁLISE QUANTITATIVA

Autores

  • Ana Carolina Micheletti GOMIDE-NOGUEIRA DE SÁ Docente Mestre do Programa de Residência Multiprofissional em urgência e trauma do Hospital Municipal José Lucas Filho. Contagem. Minas Gerais. Brasil.
  • Ronaldo Machado SILVA Universidade Federal de Minas Gerais
  • Flávio Diniz CAPANEMA Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG)
  • Luiz Alberto Oliveira GONÇALVES Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Infectologia e Medicina Tropical.
  • Regina Lunardi ROCHA Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Infectologia e Medicina Tropical.

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n2.32475

Resumo

Objetivo: verificar o conhecimento, crenças, fontes de informação, práticas e atitudes dos pais/cuidadores no manejo da febre infantil. Material e Métodos: estudo descritivo transversal, de caráter quantitativo. A amostra composta por 286 pais/cuidadores que procuraram o serviço de urgência de um Hospital Infantil em Minas Gerais com relato de febre na criança. Resultados: 45,6% dos pais possuíam o ensino médio, 54% ganhavam até um salário mínimo e 42% tinham um filho. 70% possuíam termômetro, 48,4% não observaram o tempo adequado para retirada do termômetro de mercúrio e 29,4% verificavam pela palpação. 34,3% conceituaram febre a partir de 37,5°C. 96,3% administravam antitérmicos, 50,5% dipirona e 39,3% paracetamol. 83,3% desconheciam os efeitos adversos. 14% administravam antibióticos. 70% consideravam que a febre trazia malefícios e que o pior dano é a convulsão. Para detectar a febre os entrevistados utilizaram o termômetro e a palpação. Consideram a febre perigosa por acreditarem provocar convulsão, sonolência, prostração, desidratação e danos cerebrais. Para controle da febre utilizavam métodos farmacológicos e não farmacológicos. Como fontes de informação, acessam a internet, livros, televisão, jornais, profissionais de saúde, amigos e parentes. Conclusão: Os participantes possuíam perfil socioeconômico, medos, crenças e práticas de manejo da febre similares. Em algumas situações demonstraram conhecimento e percepções limitadas ocasionando em atitudes errôneas frente à febre. As concepções direcionam as condutas e práticas no manejo da febre. A febre fobia persiste, pais/cuidadores demonstram insegurança para cuidar da criança febril. DESCRITORES Febre.Conhecimento.Criança.Percepção.Atitude.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Micheletti GOMIDE-NOGUEIRA DE SÁ, Docente Mestre do Programa de Residência Multiprofissional em urgência e trauma do Hospital Municipal José Lucas Filho. Contagem. Minas Gerais. Brasil.

Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical (UFMG). Especialista em urgência, emergência e trauma (PUC/MG)

Ronaldo Machado SILVA, Universidade Federal de Minas Gerais

Enfermeiro. Mestrando em Saúde Pública. Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais

Flávio Diniz CAPANEMA, Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG)

Doutor em Ciências da Saúde: Saúde da Criança e do Adolescente (UFMG). Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG).

Luiz Alberto Oliveira GONÇALVES, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Infectologia e Medicina Tropical.

Sociólogo. Doutor em Sociologia pela L´École des Hautes Études em Sciencer Sociale.

Regina Lunardi ROCHA, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Infectologia e Medicina Tropical.

Médica. Doutora em Medicina Tropical (UFMG)

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Publicado

2018-03-16

Como Citar

GOMIDE-NOGUEIRA DE SÁ, A. C. M., SILVA, R. M., CAPANEMA, F. D., GONÇALVES, L. A. O., & ROCHA, R. L. (2018). FEBRE INFANTIL E SEU MANEJO PELOS PAIS: ANÁLISE QUANTITATIVA. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 22(2), 117–124. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n2.32475

Edição

Seção

Pesquisa