HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E LABORATORIAL DE USUÁRIOS ACOMPANHADOS NA ATENÇÃO BÁSICA

Autores

  • Cristiano Gonçalves Morais Universidade Federal do Oeste do Pará https://orcid.org/0000-0002-4418-8282
  • Adjanny Estela Santos de Souza Universidade do Estado do Pará. Campus XII
  • Silvania Yukiko Lins Takanashi Universidade do Estado do Pará. Campus XII
  • Marina Smidt Celere Meschede Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Luiz Fernando Gouvêa-e-Silva Universidade Federal Jataí, Jataí https://orcid.org/0000-0002-1953-9175

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2022v26n3.61723

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde. Fatores de Risco. Prevenção de Doenças.

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e laboratorial de usuários com diabetes mellitus (DM) e/ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) acompanhados pela equipe estratégia saúde da família (ESF) no município de Santarém, Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado com 181 usuários. O perfil epidemiológico foi determinado a partir de um questionário semiestruturado e o laboratorial incluiu valores de glicemia, perfil lipídico, creatinina e da Taxa de Filtração Glomerular (TFG). Os resultados foram analisados através de estatística descritiva e inferencial com recursos do programa BioEstat 5.3, adotando-se p<0,05. Resultados: A maior parte dos participantes foram mulheres (68,5%), com idade entre 60 a 88 anos (57,5%), com tempo menor a 7 anos de estudo (69,1%), com hipertensão (59%) e sobrepeso/obesidade (77%). O perfil laboratorial evidenciou que a dislipidemia ocorreu em 91% dos participantes e a hiperglicemia 34%. A TGF estimada em 30% dos participantes mostrou-se alterada e cerca de 11% dos avaliados também apresentaram creatinina alterada. Ressalta-se que a TFG estimada apresentou 3,2 vezes mais chance de estar alterada em usuários acima dos 60 anos e 62,4 vezes em usuários com a creatinina alterada. Conclusão: Evidencia-se que o sobrepeso/obesidade, alterações de glicemia, do perfil lipídico e da TFG foram as variantes mais comumente encontradas entre os participantes e que requerem maior atenção dos profissionais da ESF aos quais são assistidos. Sugere-se que novos estudos possam ser realizados a fim de evitar o agravamento das doenças existentes e/ou o surgimento de comorbidades.

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Biografia do Autor

Cristiano Gonçalves Morais, Universidade Federal do Oeste do Pará

Especialista em Saúde da Família. Mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Oeste do Pará.

Adjanny Estela Santos de Souza, Universidade do Estado do Pará. Campus XII

Doutora em Genética e Biologia Molecular. Universidade do Estado do Pará. Campus XII.

Silvania Yukiko Lins Takanashi, Universidade do Estado do Pará. Campus XII

Doutora em Doenças Tropicais. Universidade do Estado do Pará. Campus XII.

Marina Smidt Celere Meschede, Universidade Federal do Oeste do Pará

Doutora em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento. Universidade Federal do Oeste do Pará.

Luiz Fernando Gouvêa-e-Silva, Universidade Federal Jataí, Jataí

Doutor em Doenças Tropicais. Universidade Federal Jataí.

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Publicado

2022-09-29

Como Citar

Morais, C. G., Santos de Souza, A. E. ., Takanashi, S. Y. L., Smidt Celere Meschede, M. ., & Gouvêa-e-Silva, L. F. . (2022). HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E LABORATORIAL DE USUÁRIOS ACOMPANHADOS NA ATENÇÃO BÁSICA. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 26(3). https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2022v26n3.61723

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa