Análise da produção e especialidades dos dentistas dos CEO da Paraíba

Autores

  • Amanda de Oliveira Pereira
  • Wilton Wilney Nascimento Padilha

Resumo

Introdução: Informações a respeito da produção dos CEO e de seus profissionais são importantes para a avaliação da efetividade do serviço. Objetivo: Conhecer a produção de procedimentos dos CEO da Paraíba em 2018 e analisar a formação profissional dos cirurgiões-dentistas. Metodologia: Estudo transversal de abordagem indutiva, procedimento estatístico-comparativo e técnica de documentação indireta. Da plataforma TABWIN, disponível no DATASUS, foram obtidosos dados referentes à produção em procedimentos das especialidades mínimasdos CEO. O CEO é classificado nos tipos 1, 2 e 3 de acordo com o número de consultórios, sendo de 3, 4 a 7 e acima de 7, respectivamente. Quanto mais consultórios, maior a carga horária preconizada para o centro de especialidades. Dados referentes ao número de profissionais cadastrados, carga horária e especialidade foram obtidos no site do CNES. O universo/amostra foi composto pelos 87 CEO da Paraíba. Foram considerdos resultados insuficientes os CEO que não cumpriram a meta preconizada pela portaria regulatória. Resultados: Os CEO apresentam resultado insuficiente, de acordo com as metas estabelecidas, sendo o melhor desempenho do Tipo 1 e o pior do Tipo 2. O maior número de procedimentos absolutos (n=1.308.937) e a maior média por unidade (327243,3) se apresenta no CEO tipo 3. O número de profissionais especializados nos três tipos é maior em endodontia, seguido por periodontia, cirurgia bucomaxilofacial e especialista em paciente com necessidades especiais. Os CEO tipo 1 apresentam o menor desempenho em relação a carga-horária e nos CEO tipo 3 todos cumprem a carga mínima. Conclusão: Os CEO apresentam resultados pouco satisfatórios com relaçãoao cumprimento de metas. Endodontia é a especialidade com maior número de profissionias em atividade nos CEO. Ainda há demanda para a formação de novos dentistas especialistas em portadores de necessidades especiais.

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Publicado

2019-11-05

Edição

Seção

Pesquisa