O veto do Legislativo a uma indicação do Executivo: a politização da política externa na rejeição ao nome de Guilherme Patriota

Autores

  • Fernanda Bárbara Lessa Cordeiro Universidade de São Paulo- USP, Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP) http://orcid.org/0000-0001-6016-2886

Resumo

Este artigo se propõe a analisar o comportamento do Senado na votação de um representante do Brasil para a Organização dos Estados Americanos (OEA), após quatro anos de vacância do cargo. Trata-se da primeira vez em que um diplomata de carreira foi rejeitado em plenário. Dados os elevados custos em termos de negociação e credibilidade internacionais, rejeições dessa natureza são raras, demonstrando o grau de politização da política externa brasileira, em consonância com a literatura especializada. Além disso, a relevância da opinião pública, de acordo com pesquisa realizada em um momento de afastamento entre base governista e Planalto, caracteriza a posição do Senado enquanto um veto player institucional. 

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Biografia do Autor

Fernanda Bárbara Lessa Cordeiro, Universidade de São Paulo- USP, Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP)

Estudante de política externa brasileira no Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP)

Referências

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Publicado

21.12.2016

Como Citar

Cordeiro, F. B. L. (2016). O veto do Legislativo a uma indicação do Executivo: a politização da política externa na rejeição ao nome de Guilherme Patriota. Revista De Iniciação Científica Em Relações Internacionais, 4(7), 129–134. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ricri/article/view/30376

Edição

Seção

Notas de Pesquisa