O vazamento da WikiLeaks no governo Dilma Rousseff
Alterações da política externa, ações simbólicas e suas limitações
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2022v9n18.60579Resumen
O vazamento promovido pela Wikileaks, em 2013 e 2015, que expunha espionagens realizadas pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos sob o governo brasileiro foi uma questão importante para entender a análise das relações entre Brasil-Estado Unidos. Assim, essa pesquisa busca entender (i) se tal acontecimento alterou de alguma forma a política entre tais países, (ii) qual o grau de alteração e (iii) quais as motivações associadas à essa alteração. A hipótese que se levanta ao decorrer do estudo é que houve uma forte mobilização simbólica dos aparatos discursivos do Estado, mas sem o objetivo de alterar a Política Externa no plano material e imediato. Assim, aponta-se para a conclusão de que tal movimentação decorre de uma correlação entre a política externa, a política interna e o desenvolvimento histórico do Partido dos Trabalhadores no Brasil. Assim, as fortes ações simbólicas e a inexistência de ações materiais se ligam à uma estrutura na qual parte da política interna busca interferir na formulação da política externa, mesmo que institucionalmente o presidente seja o principal articulador das direções de tal política.
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