Tecnologias Assistivas:
Os Jogos Digitais na Acessibilidade do Espaço Escolar de Crianças com Síndrome de Asperger
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-1451.2023v8n16.33969Palavras-chave:
Síndrome de Asperger. Tecnologia Assistiva. Acessibilidade.Resumo
A presente pesquisa objetiva analisar o papel da tecnologia assistiva (TA) no favorecimento da aprendizagem de crianças com síndrome de Asperger, a partir de entrevistas com profissionais do campo educacional. Tal análise utilizou como objeto de investigação um jogo eletrônico americano, denominado Gaining Face, que trabalha com o reconhecimento de expressões faciais para estas crianças. Pensar em inclusão de crianças com necessidades especiais, é pensar, antes de tudo, em conhecer esses indivíduos e o que os caracteriza. Além disso, a utilização de recursos que venha a favorecer esse processo é algo que precisa ser discutido. Dessa forma, as tecnologias assistivas, neste caso, os softwares educativos aparecem como alternativa pedagógica para aqueles que possuem tal transtorno. A avaliação dos entrevistados suscitou questionamentos quanto a mudanças na aparência (interface) e se a lógica de repetição da ferramenta contribuiria para a aprendizagem desses indivíduos. A identificação de características lúdicas foi um aspecto que gerou questionamentos na análise. Diante dos resultados, apareceram evidências da falta de capacitação do professor, o que se justifica pelo pouco conhecimento sobre a síndrome e de materiais tecnológicos direcionados à educação especial.
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