Disciplinando corpos infantis na Primeira República: os discursos da revista Tico-tico e dos Almanaques de Farmácia

Autores

  • Paulo Roberto Souto Maior Júnior UFCG
  • Janaína dos Santos Maia UFCG

Resumo

O presente artigo busca uma interlocução entre três temáticas que constituíram problemas sociais no começo do século XX: a higiene, o controle do corpo e as práticas pedagógicas. Os preceitos referentes ao controle do corpo são provenientes de um Brasil insalubre e que necessita de práticas higienistas aplicadas a sua população a fim de proclamar o repúdio com os arcaísmos e abraçar o moderno a partir de um desejo de europeização. Paralelamente, poderia haver a noção de um chamado “mente sã em corpo são” na clara preocupação de um país em busca do moderno, e que visasse um controle maior dos seus “pequenos” futuros agentes de uma pátria positivista, uma das maneiras pela qual o discurso cívico se referia as crianças. Esses jovens seriam educados por suas mães, conhecidas pelo modelo rainha do lar. Queremos aqui discutir um pouco sobre esse capítulo do discurso sanitarista a modelar o corpo infantil lançando mao da revista Tico-tico e dos Almanaques de Farmácia. Para isso recorro aos estudos de Michel Foucault. Além da contribuição metodológica de Heloísa Pimenta Rocha e Anny Jacqueline Torres Silveira.  

Palavras-chave: História da saúde. Educação. Corpo. Infância.

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Publicado

2014-06-21

Edição

Seção

Artigos