Capitão Nascimento, protagonista de um espetáculo: a jornada do herói na sociedade do consumo

Autores

  • Carolina Cavalcanti Falcão
  • Beatriz Braga Bezerra

Resumo

A partir de um paralelo traçado entre dois modelos de herói, um estruturado na narrativa da transformação e outro estabelecido a partir de pressupostos de consumo, entender como o filme brasileiro Tropa de Elite concilia essas duas trajetórias. Dessa maneira, procura-se comprovar como mesmo não sendo desenvolvida como uma narrativa heroica paradigmática, o drama do Capitão Nascimento foi consumido pelo público como o de um herói. A afirmação se baseia nas contribuições de Morin (1997) sobre o apelo da violência na cultura de massa; de Douglas & Kelner (1990), sobre o ressurgimento do herói no cinema dos anos 1980 como uma guinada conservadora do papel do herói nas narrativas e nos conceitos de consumo apresentados por Slater (2001) e Campbell (2000), enquanto modo dominante de reprodução social e enquanto manifestação do desejo na subjetividade humana, respectivamente.

Palavras-chave: Jornada do Herói. Consumo. Cinema Brasileiro. Violência. Cultura de Massa.

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Biografia do Autor

Carolina Cavalcanti Falcão

Mestranda em Comunicação no PPGCOM (UFPE). E-maiol: carolfalcao00@hotmail.com

Beatriz Braga Bezerra

Mestranda em Comunicação no PPGCOM (UFPE). E-mail: beatriz.braga@hotmail.com

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Publicado

2014-11-04

Edição

Seção

Artigos