Mídia e poder: o cinema militante visto pela câmera de Peter Watkins
Resumo
Este texto tem por objetivo analisar o cinema feito pelo diretor Peter Watkins, tendo como estudo de caso um dos seus mais recentes filmes: “La Commune”(Paris, 1871) com quase 6 horas de duração. Se procurará demonstrar como o cinema, e a arte de maneira geral, têm servido para legitimar modelos sociais, bem como formatar gostos e maneiras de interpretar a realidade. Watkins, neste sentido, possui como preocupação fundamental quebrar os vigentes padrões cinematográficos e artísticos do que ele designa de “monoform”. Ou seja, a câmera do diretor inglês propõe um cinema que rompa o que considera serem formas unidimensionais de realizar cinema e entender as relações sociais; inseridas que estão dentro de uma lógica autoritária e previsível que afeta o grande público e, evidentemente, os artistas.Palavras-chave: Cinema. Peter Watkins. Padronização Artística.
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