Mídia e poder: o cinema militante visto pela câmera de Peter Watkins

Autores

  • Érico Pinheiro Fernandez

Resumo

Este  texto  tem  por  objetivo  analisar  o  cinema  feito  pelo  diretor  Peter  Watkins,  tendo como  estudo  de  caso  um  dos  seus  mais  recentes  filmes:  “La  Commune”(Paris,  1871) com  quase  6  horas  de  duração.  Se  procurará  demonstrar  como  o  cinema,  e  a  arte  de maneira geral, têm servido para legitimar modelos sociais, bem como formatar gostos e maneiras  de  interpretar  a  realidade.  Watkins,  neste  sentido,  possui  como  preocupação fundamental  quebrar  os  vigentes  padrões  cinematográficos  e  artísticos  do  que  ele designa  de  “monoform”.  Ou  seja,  a  câmera  do  diretor  inglês  propõe  um  cinema  que rompa o  que considera serem  formas unidimensionais de realizar cinema e entender as relações  sociais;  inseridas  que  estão  dentro  de  uma  lógica  autoritária  e  previsível  que afeta o grande público e, evidentemente, os artistas.

Palavras-chave: Cinema. Peter Watkins. Padronização Artística.

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Biografia do Autor

Érico Pinheiro Fernandez

Mestre em Ciências Sociais - Universidade Federal do Rio Grande Norte Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. E-mail: ericopfernandez@hotmail.com.

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Publicado

2014-11-28

Edição

Seção

Artigos