A literatura de autoajuda e a Teoria Funcionalista dos usos e satisfações: uma análise da linguagem de Augusto Cury
Resumo
Este trabalho analisa o sucesso da Literatura de auto-ajuda, destacando a linguagem doautor Augusto Cury, à luz da Teoria Funcionalista dos Usos e Satisfações. A investigaçãodar-se-á acerca do discurso utilizado nos livros Seja líder de si mesmo (2004) eNunca desista de seus sonhos (2004), e como tais obras afetam as pessoas que as lêem.Nessa perspectiva, um breve histórico sobre esse estilo literário foi realizado, bem comoos desafios e preconceitos perante a crítica em questão, que antes observava com ceticismoe desconfiança, tais possibilidades de enredo. Também, buscou-se enxergar atravésde uma análise de discurso e recepção, os redimensionamentos identitários provocadospor essas obras, partindo-se de uma leitura descritiva (o que se vê literalmente emseu conteúdo textual) e sugestiva (as intenções artísticas implícitas nas entrelinhas). Àluz de Hall (2005), que investiga os conceitos de identidade em um contexto atual demúltiplas formas de pertencimento, em que a hibridização cultural fomenta novas reflexõesacerca das noções de espaço-comunidade. Embasados também na reflexão específicaacerca das teorias da comunicação, cuja meta principal é entender e explicitar alógica dos fenômenos sociais, políticos, tecnológicos, cognitivos e filosóficos no sistemacomunicacional, fundamentado em Polistchuk e Trinta (2003) e Wolf (2000). Apesquisa irá refletir sobre as necessidades do público e como os meios de comunicaçãopodem preencher tais ausências, tendo como plano de fundo, os objetos de pesquisacitados.Palavras- chave: Literatura de autoajuda. Augusto Cury. Teoria funcionalista. Usos eSatisfações.
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