Viver é sofrer: uma leitura existencialista de Cárcere das Almas, de Cruz e Sousa

Autores

  • Saulo Lopes de Sousa
  • Antonio Coutinho Soares Filho

Resumo

Este ensaio estuda o poema Cárcere das Almas, de Cruz e Sousa, pelo viés da filosofia de Schopenhauer. Faz-se uma abordagem temática acerca da crise existencial do ser, tangente à estrutura lírica da obra, a partir do conceito de “Vontade” enquanto anseio do querer-viver. Segundo o filósofo, essa Vontade é um mal inerente à existência do homem gerando assim a dor existencial que pode ser amenizada pela apreciação da arte. Com isso, a obra simbolista cruz-sousiana abre veredas profundas do ser, fendas existenciais até então insondáveis, abismos estes possíveis de serem explorados à luz da perspectiva existencial. Pretende-se ainda ressaltar os reflexos dos conflitos existencialistas na sociedade pós-moderna no intuito de verificar os dilemas por que passa a humanidade.

Palavras-chave: Simbolismo. Existencialismo. Schopenhauer. Cruz e Sousa. Pós- modernidade.

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Biografia do Autor

Saulo Lopes de Sousa

Graduando de Letras da Universidade Estadual do Maranhão/Centro de Estudos Superiores de Imperatriz. Aluno-pesquisador do NELLCINE – Núcleo de Estudos em Línguística, Línguas, Literatura e Cinema – UEMA/CESI. E-mail: sls_barrow@hotmail.com.

Antonio Coutinho Soares Filho

Professor-orientador especialista em Teoria Literária, lotado no departamento de Letras da Universidade Estadual do Maranhão/Centro de Estudos Superiores de Imperatriz. Coordenador da linha de pesquisa “Literatura em Trânsito”, do NELLCINE – Núcleo de Estudos em Línguística, Línguas, Literatura e Cinema - – UEMA/CESI. E-mail: acoutinhosf@yahoo.com.br.

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Publicado

2015-04-07

Edição

Seção

Artigos