Armados e perigosos: representações de masculinidade em Os Matadores, de Beto Brant
Resumo
A proposta deste artigo é discutir a crise de masculinidade vivenciada pelos protagonistas de Os Matadores (Beto Brant, 1998), filme baseado em um conto do escritor Marçal Aquino, um dos autores do roteiro do longa-metragem. Sob a luz da Teoria Queer, será discutido e problematizado um aspecto fundamental na produção cinematográfica do cineasta paulista: a complexa representação de tipos de masculinidade, materializados nas performances de gênero dos protagonistas, matadores de aluguel que estão imersos em tramas de disputa de poder, vingança e violência, digladiando-se em evidente contexto de hiper-heterossexualidade.
Palavras-chave: Cinema brasileiro. Beto Brant. Masculinidade. Performances de gênero. Teoria Queer.