Uma mancha no telejornalismo policial: leitura semiótica do uso do borrão sobre a imagem
Resumo
Neste artigo analisamos o uso do borrão de imagens no telejornalismo policial a partir de duas situações: uma suposta preservação da identidade de pessoas não envolvidas em crimes e a tentativa de amenização do efeito de horror em atos violentos como assassinatos e tentativas. Nossa crítica parte dos conceitos de legi-signo e hipoícone metafórico pertencentes à semiótica peirciana e passa brevemente por uma explanação do direito à imagem e classificação indicativa. Por fim, concluímos o estudo com uma breve discussão sobre os limites éticos desse tipo de programas.
Palavras-chave: Legi-signo. Hipoícone. Borrão. Crimes violentos.