Homofobia não: violência simbólica e preconceito em uma comunidade ativista do Facebook
Resumo
As redes sociais na internet representam um complexo universo de fenômenos comunicativos, sociais e discursivos. Um processo incitador de novas vozes que se agregam e corroboram o discurso prévio ou depreciam-no. Fenômenos que se tornaram mais relevantes com o advento dos sites de rede social. O objetivo da nossa pesquisa, então, é analisar as expressões preconceituosas relacionadas à orientação sexual e à identidade de gênero presentes nos comentários e posts da comunidade ativista Homofobia Não, do Facebook. Intentamos ainda discutir a importância dessa rede social digital como ferramenta educacional que contribui para o combate à violência simbólica e ao preconceito. Utilizamos Bourdieu e Passeron (1975) para pensar a violência simbólica. As ideias de Recuero (2009) e Ferreira (2011) ajudaram-nos a compreender a lógica das redes. As análises apontaram para um forte discurso preconceituoso contra os homoafetivos. Uma possível solução, nós cremos, está na educação.
Palavras-chave: Violência Simbólica. Preconceito. Homofobia. Facebook.