Pontos de cultura: espaços de manifestação folkcomunicacional

Autores

  • Júnia Martinz

Resumo

O estudo apresentado, de cunho exploratório e natureza qualitativa, estabelece aproximações entre o conceito da Folkcomunicação, cunhado por Luiz Beltrão, e o dos Pontos de Cultura, projeto do Programa Cultura Viva (Ministério da Cultura do Brasil), criado pelo historiador Célio Turino. Um Ponto de Cultura consuma-se como espaço de afirmação e amplificação dos valores sócio-culturais populares, estimulados por meio da gestão compartilhada entre Estado e sociedade civil. Tal modelo de política pública cultural traz baixo custo para o governo, porém, reverbera em significativas ações regionais, promovendo desenvolvimento local por meio do estímulo à cultura e à prática cidadã. Assim como a Folkcomunicação, cada Ponto de Cultura é radicado nas expressões da cultura popular produzidas por grupos à margem da grande mídia, os quais instituem suas próprias formas de comunicação. Neste ínterim, a partir de autores como Nestór Canclini, Luiz Beltrão, Martín-Barbero, José Marques de Melo e Célio Turino, é construído aqui o primeiro entrelaço entre o Ponto de Cultura e o campo folkcomunicacional. Palavras-chave: Folkcomunicação. Ponto de Cultura; alteridade. Identidade. Cidadania. Cultura Popular.

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Biografia do Autor

Júnia Martinz

Marcos Antonio Nicolau possui graduação em Comunicação Social (jornalismo) pela Universidade Federal da Paraíba (1988), especialização em Metodologia da Comunicação pela UFPB (1989), mestrado em Educação pela UFPB (1996) e doutorado em Letras pela UFPB (2001). Pós-Doutorado em Comunicação na UFRJ. É professor do Departamento de Mídias Digitais e Coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPB; ensina e pesquisa os seguintes temas: comunicação e semiótica, jornalismo, radialismo, criatividade, design e criação publicitária, lingüística aplicada ao texto publicitário, história em quadrinhos. Edita a Revista Temática (www.insite.pro.br).

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Publicado

2016-08-03

Edição

Seção

Artigos