Moda e telejornalismo: o papel do figurino na construção da imagem de credibilidade do jornalista de televisão

Autores

  • Agda Patrícia Pontes de Aquino PPGC/UFPB

Resumo

A principal função do telejornalista é transmitir as notícias com segurança e credibilidade. Para isso ele conta com várias ferramentas, uma delas é o próprio figurino. Ao usar uma vestimenta inadequada para o telejornalismo, com excesso de informações ou inapropriada para o veículo de comunicação e para o horário em que o noticiário é veiculado, o jornalista de televisão dificulta o processo de comunicação e prejudica também a própria imagem de credibilidade. Grandes empresas de comunicação do país possuem departamentos internos que cuidam especificamente do visual do jornalista que aparece no vídeo, mas a realidade das emissoras de televisão locais, estaduais e de pequeno alcance não é a mesma das grandes redes do país. O número de profissionais e de verbas para produção costuma ser bem menor, resultando em características próprias e ajustes das normas existentes. Este trabalho faz um levantamento bibliográfico sobre a moda como comunicação e a moda como elemento comunicativo para o jornalista de televisão. Além disso, faz um levantamento dos possíveis ruídos de comunicação que podem ser causados quando esse profissional utiliza figurinos inadequados para o papel de comunicador que exerce. Também foram analisadas as indumentárias das jornalistas do sexo feminino, apresentadoras ou repórteres, das duas principais emissoras de João Pessoa, TV Cabo Branco e TV Correio, bem como aplicados questionários às profissionais do vídeo dessas mesmas emissoras, com o objetivo de traçar um perfil da relação do profissional de TV que atua no telejornalismo de João Pessoa com relação à indumentária utilizada para o trabalho. Palavras-chave: Telejornalismo. Moda. Comunicação. Televisão na Paraíba.

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Biografia do Autor

Agda Patrícia Pontes de Aquino, PPGC/UFPB

Marcos Antonio Nicolau possui graduação em Comunicação Social (jornalismo) pela Universidade Federal da Paraíba (1988), especialização em Metodologia da Comunicação pela UFPB (1989), mestrado em Educação pela UFPB (1996) e doutorado em Letras pela UFPB (2001). Pós-Doutorado em Comunicação na UFRJ. É professor do Departamento de Mídias Digitais e Coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPB; ensina e pesquisa os seguintes temas: comunicação e semiótica, jornalismo, radialismo, criatividade, design e criação publicitária, lingüística aplicada ao texto publicitário, história em quadrinhos. Edita a Revista Temática (www.insite.pro.br).

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Publicado

2016-08-25

Edição

Seção

Artigos