Imprensa e revolução de 1930 no Brasil: a guerra ideológica entre o Jornal A União da Paraíba e o Jornal do Commercio de Pernambuco

Autores

  • Nayane Maria Rodrigues da Silva PPGC/UFPB

Resumo

Em tempos de intensas discussões acerca da política editorial dos veículos de comunicação e suas influências na rotina dos consumidores midiáticos, tornou-se imprescindível pensar a força do jornalismo enquanto responsável pelas diferentes formas de assimilação de conteúdo por parte dos consumidores de informação, sujeitos às intenções que norteiam as políticas editoriais, independente do contexto histórico vigente. Constatamos, através da presente pesquisa, como esse legado de parcialidade atuou nas redações jornalísticas durante a Revolução de 1930 no Brasil. Investigamos, a partir da Análise de Conteúdo, as posturas editoriais do jornal estatal paraibano “A União” e do “Jornal do Commercio” de Pernambuco, utilizados como recurso de guerra ideológica em defesa dos interesses aliancistas e republicanos. Identificar esse tipo de prática no jornalismo brasileiro tornou-se um exercício essencial para que possamos explicar hoje, como rituais e emoções podem estar presentes no imaginário social dos brasileiros, silenciados pela ação do tempo e pelo ressentimento político para com marcos historiográficos, a exemplo da proclamação do Território Livre de Princesa, durante o movimento revolucionário de 1930 no Brasil.

Palavras-Chave: Política. Ressentimento. Revolução de 1930. Imprensa. Parcialidade.

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Publicado

2016-11-20

Edição

Seção

Artigos