A trajetória do cinejornal Kuxa Kanema e seu papel na independência de Moçambique
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2017v13n01.32519Resumo
Este artigo busca examinar questões sobre comunicação e imaginário social no contexto dos primeiros anos da independência de Moçambique, a partir de um cinejornal que circulou no país entre 1976 e 1991. Parte-se do documentário Kuxa Kanema: o nascimento do cinema, de Margarida Cardoso, em intersecção com textos sobre o cinema em Moçambique, de forma a apresentar o cinejornal Kuxa Kanema e alguns dos conflitos em torno dele. Considerando esta como a primeira medida cultural tomada pelo novo governo moçambicano, se busca as intencionalidades envolvidas no processo, para o qual utiliza-se a concepção de ato comunicativo de Patrick Charaudeau, bem como o aporte sobre imaginário social de Bronislaw Baczko e Sandra Pesavento.
Palavras-chave: Moçambique. Cinema. Cinejornal. Comunicação. Imaginário social.