Enunciações semióticas da dicotomia entre caos e cosmo na musicografia de Luiz Gonzaga

Autores

  • Augusto Gonçalves Ribeiro PPGC/UFPB
  • Luciana Rocha dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2017v13n01.32524

Resumo

O estudo objetiva desenvolver uma pesquisa centrada na Semiótica de Charles Sanders Peirce, com especificidade em suas Categorias do Conhecimento (Primeiridade, Secundidade e Terceiridade) para interpretar alguns aspectos semióticos encontrados na linguagem sonora que constituem o corpus do texto principal: Asa Branca de Luiz Gonzaga. A análise projeta-se em todos os momentos sígnicos, seguindo os subníveis do objeto semiótico, ou melhor, dos ícones, índices e símbolos. Assim, primeiramente, levantamos a relação diádica entre o signo e objeto, contrapondo os elementos eufóricos ou desejados aos disfóricos ou não desejados. Já em segundo lugar, abordamos as significações destes signos e as relações aos objetos presentes no texto musicado com o objeto de denúncia social, ou melhor, a seca como causadora da migração do nordestino. Por fim, verificaremos a significação sócio-político-cultural para a região nordestina, ou seja, os efeitos produzidos na sociedade com a divulgação e expansão da música nordestina no contexto brasileiro como forma de expressão de um povo sofrido.

Palavras-chave: Linguagem. Música. Semiótica.

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Publicado

2017-01-22

Edição

Seção

Artigos